Mitologia Nòrdica - As 5 criaturas nórdicas mais temíveis!
Caso você não saiba, a mitologia
nórdica é a mitologia em que os vikings e a população do norte da Europa
acreditavam. Eles temiam e adoravam seus deuses como Odin, Thor, Loki etc. Mas
também acreditavam em divindades como demônios e criaturas abomináveis, e
separamos algumas delas para mostrar para vocês.
1-JÖRMUNGANDR
Para começar de leve gostaria de
mostrar uma serpente chamada Jörmungandr, que é filha de Loki (conhecido por
gerar criaturas esquisitas) e da gigante Angrboda, irmã do lobo Fenrir e Hel.
Jörmungandr significa “grande monstro” ou “grande fera” e é conhecida com a
serpente de Midgard.
Conta-se a lenda que Odin a capturou e a jogou no fundo do mar de Midgard
onde começou a circundar. Seu corpo cresceu ao ponto de conseguir a dar uma
volta na terra e poder morder o próprio rabo.
Jörmungandr era inimiga do deus
Thor, e estes se encontram cerca de três vezes. Uma quando Thor teria sido
enganado por Loki, quando este ergueu o que seria uma pata de um enorme gato,
mas que na verdade era a serpente. Outra quando Thor estava pescando com Hymir
e este fisgou a própria serpente para cima do barco. E por ultimo no
Ragnarok, onde Thor irá matar a serpente, mas morrerá envenenado.
2-Hel
Hel é a deusa da morte. De seu salão, Eljudnir, ela
reina sobre os que morreram por doenças, velhice ou pena capital. Seu palácio
chama-se Elvidner, sua mesa era a Fome, sua faca, a Inanição, o Atraso, seu
criado, a Vagareza, sua criada, o Precipício, sua porta, a Preocupação sua
cama, e os Sofrimentos formavam as paredes de seus aposentos. Hel podia ser
facilmente reconhecida, uma metade de seu corpo era de uma linda mulher, e a
outra parte de um corpo terrível em decomposição. Em seus domínios, o poder de
Hel é tal que ela pode desafiar outros deuses, inclusive Odin. Hel foi
banida por Odin para o mundo inferior, localizado nas
profundezas do Nifheim, às margens do Rio Nastronol (equivalente ao Rio
Aqueronte dos gregos), e foi feita a governante desse lugar. Irmã de Fenrir e
Jormungand. Seu reino é guardado por Garm, seu lobo branco de estimação. Trolls
e guerreiros não heroicos habitam seu reino, prestando-lhe vassalagem.
3- Fenrir
Um lobo gigantesco, perverso e altamente destrutivo. Filho
funesto de Loki. Antes de ser preso pelos fios de seda Gleipnir (mais fortes
que correntes de Adamantium) abocanhou uma das mãos de Tyr, o deus da guerra e,
após o evento acima descrito, maneta. Durante o Ragnarok irá engolir Odin, mas
será morto por Vidar, o deus silencioso.
4-YMIR
Foi o primeiro ser vivo. Criado a partir do gelo mágico de
Ginungagap, que ficava entre dois mundos: Nifheim (o mundo das névoas) e
Musphelleim (o mundo do fogo). O suor de Ymir (eca!) foi a origem de todas as
outras criaturas. Ymir foi morto por Odin, Ve e Vili, após a primeira guerra
entre gigantes de gelo e deuses. Da carcaça do gigante derrotado foi feita
Midgard, a Terra, o que revela que o bichinho era grande e que deu muito
trabalho ao trio de irmãos.
5- Surt
É o senhor dos gigantes do fogo. Protege e governa inconteste
Muspelheim, o reino do fogo. Jamais a terra que protege foi invadida. Nem mesmo
os asgardianos ousam provocá-lo. Surt tem uma terrível espada brilhante e da
cor do sangue capaz de queimar qualquer coisa que toque. Segundo a profecia do
Ragnarok, durante esta batalha final, Surt queimará todos os mundos. Pô,
queimar nove mundos não é para qualquer um. Por isso ele é mais poderoso do
panteão nórdico. Apenas a floresta de Hodmimir não será queimada, pois imune ao
poder das labaredas de fogo. Durante o Ragnarok, Surt matará o deus Frey. Tudo
bem que Frey estará desarmado, mas Surt não pode responder pela desídia alheia
e, além disso, Frey é bom de briga, principalmente na luta grego-romana. Por
fim, Surt foi o assassino de dois irmãos de Odin, Vili e Ve. E o que Odin fez?
Nada.
Pois
bem, agora seu repertório de curiosidades mitológicas aumentou, mas lhe
pergunto: você teria coragem de enfrentar algum deles?
Fonte:
A fênix de fogo- autocombustão na veia.
Espirais
do Tempo – Mitologia nórdica.
Autor: Matheus Krone de Almeida
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