terça-feira, 7 de abril de 2015

Artes Marciais

                                                            Karatê
    O Karatê  é uma arte marcial japonesa que começou a ser praticada a  partir da arte marcial autóctone de Oquinaua de influência do :  Chuan Fa Chinês  e dos Koryu japoneses (modalidades tradicionais de luta), incorporando aspectos das disciplinas guerreiras, ou budo.

   O repertório técnico da arte marcial abrange, principalmente, golpes  contundentes — atemi waza —, como pontapés, socos, joelhadas, bofetadas  etc., executadas com as mãos desarmadas. Todavia, técnicas de projeção, imobilização e bloqueios — nage wazakatame wazauke waza — também são ensinados, com maior ou menor ênfase, dependendo de onde ou qual estilo ou escola se aprende karate.

   A partir do primeiro quartel do século XX, o processo de segmentação instalou-se de vez, aparecendo diversos 
sodalícios e silogeus, até algums dentro dos outros, pretendendo difundir seu modo peculiar de entender e desenvolver o caratê, a despeito de compartilharem semelhanças técnicas e de origem. Tal circunstância, que foi combatida por mestres de renome, acabou por se consolidar e gerar como consequência a falta de padronização e entendimento entre entidades e praticantes. Daí, posto que aceito mundialmente como esporte, classificado como esporte olímpico e participando dos Jogos Pan-Americanos, não há um sistema unificado de valoração para as competições, ocasionando grande dificuldade para sua aceitação como esporte presente nos Jogos Olímpicos.

    Em que pese a enorme fragmentação de estilos e os inúmeros tratamentos ou convívios sem cerimónia e com intimidade ,procuram ainda seguir um modelo pedagógico mais ou menos comum. E neste ambiente, distingue-se o mero praticante daquele estudioso dedicado a arte marcial,o carateca, o qual busca desenvolver uma disciplina rigorosa, filosofia e ética, além de aprender simples movimentos e condicionamento físico. Nessa mesma linha, aquele carateca que alcança o grau de faixa ou cinturão preto(a) é chamado de sensei. E os sítios de aprendizado são chamados de dojôs, sendo estes, via de regra, filiados a alguma linhagem ou estilo.

Luiz Filipe, Deivid e Julio

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